Após quase dois ano de pandemia, a saúde emocional dos colaboradores entrou de vez no foco das empresas
Nos últimos anos, a cultural organizacional assumiu um papel fundamental para aumentar a resiliência das equipes. Durante 2021, a gestão de pessoas e cultura colocou à disposição das empresas ferramentas essenciais para controlar os efeitos prolongados da pandemia, tanto no âmbito físico, por meio das campanhas de conscientização dos meios de prevenção, quanto emocionais, visto que os profissionais passaram a trabalhar em home office e, muitos, ainda não voltaram aos seus postos físicos ou não aderirão permanentemente a essa modalidade de trabalho.
Neste cenário, a cultura organizacional com suas condutas, valores e costumes daquela empresa, reflete o exemplo da liderança e do acolhimento ao colaborador nos processos de onboarding. Segundo, Jhenifer Andrade de Souza, líder de pessoas e cultura organizacional da Gateware, companhia que recebeu a qualificação Great Place to Work (GPTW) com uma classificação de 9,3, um dos pilares do planejamento para 2022 é o clima da empresa com fortes investimentos em saúde emocional. “O aspecto mental das pessoas se tornou central para as corporações, o que está contemplado em nosso planejamento. Entendemos que esse investimento é primordial para que os colaboradores se sintam melhores na passagem pela transição do que foi e o que é a pandemia”, adianta.
Outro viés importante do planejamento para o ano que vem são as trilhas de desenvolvimento pessoal. “Há a proposta de investirmos em uma plataforma de gestão de treinamento para criar uma experiência produtiva de gamificação, a fim de promover o engajamento interno”, conta.
Para responder aos desafios e adaptações em 2021, houve uma estruturação especial do onboarding (processos de acolhimento de colaboradores) que aproximou os entrantes da empresa, mesmo com a distância. Para isso, foi implementado um monitoramento nos três meses iniciais. “Antes havia apenas uma reunião de onboarding, que durava uma hora, para apresentar as características da organização já com o acompanhamento dos líderes. Agora, o viés do time de pessoas e cultura é focado na jornada inicial do onboarding, com duração de 2h30, seguido de uma sequência de atividades com o colaborador”, explica. Nesse processo, são feitos contatos e apoios suportados por uma intensa comunicação e com entrevista de experiência, além da pesquisa que registra as percepções do primeiro mês de casa e se há necessidade de mais incentivos.
Um dos pilares de uma cultura organizacional forte é justamente o exemplo que os líderes dão. “Priorizamos a capacitação para que os nossos profissionais formem uma rede de reforço cultural cada vez maior”, explica.
Indicador relevante de uma cultura forte
Um dos indicadores que demonstram uma cultura empresarial robusta são os colaboradores desligados que voltariam a trabalhar na organização. “Isso é reflexo dos esforços de acolhimento. Se o desenvolvimento é positivo, trará resultados promissores para o engajamento das pessoas”, diz a líder.
Na Gateware, a taxa de satisfação do onboarding estruturado é de 9,5, numa escala de 0 a 10, e cerca de 92% de ex-colaboradores voltariam a trabalhar na empresa. “É realmente uma taxa muito alta, o que demonstra que estamos no caminho certo, afinal somos GPTW”, destaca.
Sobre a empresa –Focada em tecnologia e inovação, a Gateware foi fundada em 2000. Com matriz localizada em Curitiba, no Paraná, também possui unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Argentina e EUA. Atualmente, possui mais de 100 funcionários e atua em quatro suites: GW Value Strategy (PMO Gestão de Projetos e GMO Gestão de Mudanças), GW Outsourcing (Alocação e Hunting de Profissionais de TI), GW Solution (Aplicativo LivID que realiza Prova de Vida e Recadastramento Digital por meio do reconhecimento facial e inteligência artificial) e GW Labs (Fábrica de Softwares Multiplataforma). Seu mais novo produto é o app LivID, que foi desenvolvido pela Bexpo, startup recém-adquirida pela provedora de soluções em tecnologia.